24.5.06

Foi escondida
sob uma rocha que
eu te achei desfeita
em pranto e sal.
O céu girava em
grandes mãos de
núvem e nos teus olhos,
refletia o fim do mundo.
Os pinhos se curvavam
sobre nós, escondendo
do ciúme da chuva
tuas lágrimas que faziam
brotar do solo frio
as flores que nunca
mais vi em suas mãos.
Sob minha cama
de luz vespertina
escondi suas memórias,
achei que nada mais
de seu toque viraria
ontem.

Você sempre
será um pouco de ontem.
Sempre nos teus olhos
haverá o fim do mundo
onde eu me perdi.

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