23.8.06

O frio amputou o ar,
criou uma centena de cenas
que me fazem soltar sorrisos idiotas.
Tenho me esforçado tanto,
que já não sei mais
se não vou esvaziar
se soltar as cordas que tanto doem.

Acontece que eu não sei se quero
esse lago de maturidade
preso em mim, doendo tudo
e me deixando sem forças.
Não sei se posso deixar
fugir de mim a honra
de acordar com as suas mãos.

Não entendo mais, como antes,
porque ser forte.
Tão vez seja o lago ruindo em mim,
descendo garganta a baixo,
uma agonia de ser menos do que
eu preciso, nesse desespero
de ser menos.

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