30.6.06

Ando cada vez com mais nojo de gente.
Nojo de joguinho,
de não viver num livro do Sartre como todo mundo.

Ando me sentindo uma perda de tempo.

Ando morto de vulgaridade,
em minha vontade de te beijar inteira.

Paciência, paciência,
o dia passa, eu também.

Podia te deixar se sentindo um lixo,
te deixar se sentindo usada, cuspida.
Podia te fazer a mulher mais linda do mundo.
Mas você prefere cuspida.

Hoje não, hoje não.

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