26.8.06

Não sei se preciso de você
porque talvez seja mais forte
a minha fome de imensidão.
Você me lembra o quão imbecil
eu sou. Quem sabe não
faça falta para você que
eu colha os frutos da sua mágoa,
que eu contrui em mim
na falta de saber mais de você.
Sou eu o poço de mágoa,
asfixiado em mim mesmo,
nessa vida dupla de ser
eu e Deus o dia todo.

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