28.9.06

Estática sob o Sol,
com veias como rios,
sobre este chão frio.

Nossas cidades
construídas sob fogo,
por estas mãos mortas
de sede e de ódio.

As cruzes de nossas catedrais
furaram nossos olhos,
e vagamos por Tebas
perdidos neste entre rios.

A luz dos postes,
sempre morta, fazia o vento das folhas.
Elas cortaram como navalha seu corpo,
um redemoinho de lâmina,
dor alguma neste corte longo.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial