28.9.06

Pegue estes braços
e quebre as vitrines todas,
o chão quer seu sangue.
Do teu canto sem luz
virá o sangue de toda primavera
que invade minhas veias.
E dos teus punhos,
os ossos quebrados de uma vitória sobre nada.
Seus braços fazendo deste império
o retrato de Deus.
O mundo todo estático
sob a força destes olhos fundos,
sob estes músculos frios.
Corte as veias
que alimentam ofrio da noite sem teto
e diga a todo mundo
que de você vem o sangue e o perdão.

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